Por iniciativa de patrocinadores privados (os amigos do Atol),o Atol das Rocas ganhou no dia 7 de maio de 2009 uma nova estação científica, especialmente projetada para garantir melhores condições de trabalho aos grupos dedicados a sua proteção. A antiga habitação, com apenas dois cômodos, será transformada em laboratório. Além disso, um conjunto de esforços capitaneados pela fundação SOS Mata Atlântica, no âmbito de seu programa Costa Atlântica, garantiu a criação de um fundo para ajudar a custear, em parceria com o IBAMA, a manutenção permanente das atividades em Rocas, a partir desse ano.
A estação foi projetada pelo arquiteto Anderson Buss Woelffel do laboratório de planejamento e projetos da UFES abriga até cinco pessoas. O desenho privilegiou o mínimo impacto ambiental, o conforto térmico e a simplicidade construtiva. O primeiro desafio foi encontrar uma área livre de ninhos e longe o suficiente das ondas. Escolhido o terreno ideal, na face sul da Ilha do Farol, os especialistas passaram a desenvolver o projeto levando em conta outra particularidade do local: o acesso difícil. Navios grandes podem aproximar-se das ilhas, porém, o desembarque final de pessoas e cargas é sempre feito em pequenos barcos infláveis, os únicos capazes de passar pelas poucas aberturas rasas através dos recifes que circundam todo o Atol. Com mar agitado, é uma operação arriscada. Só na chegada dos convidados para a inauguração da nova casa, três botes naufragaram; até a placa inaugural foi parar no fundo do mar. "As pranchas de madeira e os demais módulos da casa foram projetados em dimensões adequadas aos infláveis e com materiais facilmente resgatáveis em caso de acidentes nas ondas", lembra o arquiteto Anderson Buss Woelffel. Foram 109 viagens de inflável para descarregar o material da casa, transportado a bordo do rebocador Tangará.
A madeira, material com excelente relação resistência/peso e bom isolamento térmico predomina no projeto, que tem amplas varandas para proporcionar sombra, elemento praticamente inexistente nas ilhas, que não contam com vegetação arbórea - exceção feita a uns poucos coqueiros plantados em passado remoto como alerta aos navegantes. Pé direito alto e janelas com alertas móveis para controlar a passagem do vento, completam as medidas em busca do conforto térmico.
A estação foi projetada pelo arquiteto Anderson Buss Woelffel do laboratório de planejamento e projetos da UFES abriga até cinco pessoas. O desenho privilegiou o mínimo impacto ambiental, o conforto térmico e a simplicidade construtiva. O primeiro desafio foi encontrar uma área livre de ninhos e longe o suficiente das ondas. Escolhido o terreno ideal, na face sul da Ilha do Farol, os especialistas passaram a desenvolver o projeto levando em conta outra particularidade do local: o acesso difícil. Navios grandes podem aproximar-se das ilhas, porém, o desembarque final de pessoas e cargas é sempre feito em pequenos barcos infláveis, os únicos capazes de passar pelas poucas aberturas rasas através dos recifes que circundam todo o Atol. Com mar agitado, é uma operação arriscada. Só na chegada dos convidados para a inauguração da nova casa, três botes naufragaram; até a placa inaugural foi parar no fundo do mar. "As pranchas de madeira e os demais módulos da casa foram projetados em dimensões adequadas aos infláveis e com materiais facilmente resgatáveis em caso de acidentes nas ondas", lembra o arquiteto Anderson Buss Woelffel. Foram 109 viagens de inflável para descarregar o material da casa, transportado a bordo do rebocador Tangará.
A madeira, material com excelente relação resistência/peso e bom isolamento térmico predomina no projeto, que tem amplas varandas para proporcionar sombra, elemento praticamente inexistente nas ilhas, que não contam com vegetação arbórea - exceção feita a uns poucos coqueiros plantados em passado remoto como alerta aos navegantes. Pé direito alto e janelas com alertas móveis para controlar a passagem do vento, completam as medidas em busca do conforto térmico.
Parabéns para você Jota Maria!Um riquíssimo e minucioso estudo sobre a nossa Reserva Biológica Marinha do Atol das Rocas aqui no Rio Grande do Norte. Aprendi muito sobre o nosso atol, embora tenha estudado em outras fontes sobre a reserva, além disso é um patrimônio escológico aqui da terra potiguar, bem como do Brasil.
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