OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE
Conservar as amostras do ecossistema marinho, ictiofauna, recifes de composição mista de corais, algas calcárias e moluscos, proteger a 2ª maior área de reprodução da tartaruga verde (Chelonia mydas) e principal área de reprodução de aves marinhas (150.000 indivíduos) das espécies Sterna fuscata, Sula dactylatra, Sula leucogaster, Anous stolidus e Anous minutus, conciliando a proteção integral da flora, de outras espécies da fauna e das belezas naturais, possibilitando o desenvolvimento de pesquisas científicas.
ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS
Antecedentes Legais |
O processo de criação da Unidade de Conservação Marinha teve como objetivo proteger o único atol do oceano Atlântico Sul de ações predatórias e desordenadas, como a pesca e o turismo. Com o intuito de proteger mais efetivamente a área, a U.C. foi enquadrada na categoria mais restrita. |
Aspectos Culturais e Históricos |
A área do Atol das Rocas foi citada pela primeira vez por por Alberto Cantino, como uma mancha negra à Oeste da Ilha de Quaresma (atualmente o arquipélago de Fernando de Noronha-PE). Antes da Criação da unidade a área era utilizada para atividades de pesca, retirada de corais e cascalho, além da captura de tartarugas e aves marinhas. Existem ruínas da casa dos faroleiros (1887), cisterna (1887) e farol de sinalização (1935). Há um farol da Marinha do Brasil em funcionamento desde 1967. É uma área de risco para navegação, onde diversas embarcações naufragaram ao baterem em seus recifes. |
CLIMA |
O clima é equatorial, com ventos alísios de Sudeste e temperatura média de 29° C, sendo agosto o mês mais quente, outubro o mais seco e a época das chuvas de março a julho. |
RELEVO |
De um modo geral o sedimento é formado de restos de esqueleto de algas coralinas, testas de foraminíferos e fragmentos de conchas de moluscos. |
VEGETAÇÃO |
A vegetação é tipicamente herbácea, com espécies das famílias Amaranthaceae, Aizoaceae, Portulacaceae, Gramíneae e Amaryllidaceae. De grande porte, existem poucos coqueiros introduzidos antes da criação da Reserva. |
FAUNA |
Há grande diversidade da fauna marinha, com inúmeras espécies de peixes, crustáceos, esponjas, moluscos, corais, entre outros organismos marinhos. É área de reprodução de tartaruga verde, Chelonia mydas, e de alimentação da tartaruga de pente, Eretmochelys imbricata. Detém a maior colônia de aves marinhas do Brasil e é ponto de alimentação e proteção para cerca de 23 espécies, vindas principalmente do Hemisfério Norte, em suas rotas migratórias. BENEFÍCIOS DA UNIDADE PARA O ENTORNO E REGIÃO Um dos principais benefícios da Unidade é a proteção dos sítios de reprodução da ictiofauna e carcinofauna, colaborando com o repovoamento natural de bancos de pesca próximos a Reserva. Foi estimado por técnicos da CEMAVE/IBAMA que cerca de 143.000 aves utilizam-se da reserva durante sua reprodução, como ponto de apoio a migrações ou como local de alimentação. USOS CONFLITANTES QUE AFETAM A UNIDADE E SEU ENTORNO Os principais problemas são a pesca comercial e a presença de embarcações de passeio. O apoio da Marinha do Brasil e da Força Aérea Brasileira-FAB são de fundamental importância para a proteção, conservação e preservação da Unidade de Conservação. ATRATIVOS PARA VISITAÇÃO PÚBLICA Observação A visitação pública só é permitida em caráter educacional e/ou científico, dependendo de autorização prévia do órgão responsável pela administração da unidade.
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